Introdução
Muitos termos novos, relacionados com automação, apareceram nas últimas décadas.
Palavras antigas, como Mecanização, sairam de moda e foram substituidas por Mecatrônica e Nanorobôs.
A Automação Industrial nasceu com a Mecanização, que originou a Revolução Industrial.
A principal característica da mecanização foi substituição da força humana e/ou animal pela força das máquinas.
Esta revolução só foi possível devido às máquinas a vapor.
A automação industrial foi uma continuação da Revolução Industrial.
A automação é a tecnologia que utiliza sistemas mecânicos, eletrônicos e computadorizados para a operação e controle da produção.
Esta tecnologia inclui:
- máquinas e ferramentas;
- sistemas automáticos de manipulação de materiais;
- máquinas automáticas de montagem;
- processos contínuos;
- sistemas de controle realimentados;
-
controle de processos.
Os sistemas automáticos de produção podem ser classificados em:
- automação fixa;
- automação programável.
A automação fixa, como o próprio nome indica, ocorre quando a sequencia de produção é fixa devido à estrutura dos equipamentos.
Estes sistemas fixos se caracterizam por:
- alto investimento inicial;
- alta produtividade;
- as operações básicas são normalmente simples;
- inflexibilidade;
- mudanças na linha de produção para pequenas variações no produto são difíceis e caras.
Exemplos de sistemas fixos são:
- refinarias;
- alguns processos químicos;
- linhas de montagem automáticas.
A automação programável se caracteriza por:
- Investimento inicial menor do que na fixa;
- capacidade de se mudar a sequencia de operações;
- flexibilidade para produzir pequenas quantidades de produtos diferentes;
- capacidade de produção inferior ao sistema fixo.
Um bom exemplo de automação programável são as máquinas/ferramentas de controle numérico.
RAZÕES PARA A AUTOMAÇÃO
Um grande número de razões econômicas e sociais motivaram o desenvolvimento da automação. Dentre eles podemos citar:
- Aumento da produtividade;
- Aumento do custo do trabalho humano;
- Falta de mão-de-obra;
- Tendencia da mão-de-obra se deslocar para o setor de serviços;
- Segurança;
- Alto custo das matérias-primas.
- Aumento na qualidade do produto.
- Diminuição no tempo de fabricação.
RAZÕES CONTRA A AUTOMAÇÃO
Por outro lado, também existem diversas razões econômicas e sociais contra o desenvolvimento da automação.
Dentre eles podemos citar:
- A automação provoca uma dependência do homem em relação a máquina;
- Desemprego.
O ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO
Do ponto de vista do engenheiro, qualquer processo de automação se divide, conforme mostra a figura abaixo, em:
- Processo a ser automatizado
- Elementos de medição – transdutores
- Elementos de controle – controladores
- Elementos de autação – atuadores.
Naturalmente o engenheiro de automação deverá estudar todos estes elementos individualmente e como interligá-los.