Definições


Fator de Capacidade

O fator de capacidade é definido como sendo a energia gerada durante determinado período dividida pela energia máxima possível de ser gerada no mesmo período.

A expressão abaixo apresenta o Fator de Capacidade calculado em bases anuais.

Diversos aspectos afetam o fator de capacidade, tais como:

  • Manutenção programada;

  • Manutenção corretiva;

  • Disponibilidade de combustível;

  • Estratégia de operação.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Introdução


Apesar de ainda não ocuparem posição de destaque no cenário energético mundial, as fontes alternativas estão evoluindo e diversas usinas comerciais encontram-se operação ao redor do mundo.

As fontes alternativas são atualmente responsáveis por apenas 1% da eletricidade gerada no mundo.

Contudo, a comunidade científica internacional deposita muita esperança nessas novas fontes como forma de minimizar as emissões dos gases de efeito estufa, geradas pelas fontes atualmente dominantes.

A grande questão é: Por que essas fontes não evoluiram nos últimos 40 anos?

De uma maneira simplificada, a respostas é preço.

Enquanto o custo da energia gerada for superior ao preço de mercado, os consumidores não terão nenhum motivo para modificar o perfil de consumo.

As principais fontes alternativas são:

  • Eólica;
  • Máres/Ondas/Oceanos
  • Solar
    • Térmica;
    • Fotovoltáica.
  • Lixo não Industrial
    • Renovável;
    • Não Renovável;
  • Lixo Industrial;
    • Sólido;
    • Líquido;
    • Gasoso.
  • Biomassa
    • Sólida;
    • Líquida;
    • Gasosa.
  • Geotérmica;

A figura abaixo apresenta a participação das fontes renováveis, sem considerar a hidreletricidade, na utilização de fontes primárias de energia.

Observa-se que Africa e America Latina lideram a utilização de fontes renováveis e os países desenvolvidos da OECD aparecem quase em último lugar.

 

Quando comaparamos apenas a participação das fontes alternativas sem a biomassa, o quadro se inverte, conforme mostra a figura abaixo.

Isto significa que o uso da biomassa como fonte de energia primária é maior nos países subdesenvolvidos.

Isto faz sentido porque a lenha é fonte de energia primária muito utilizada nos países mais pobres e praticamente abolida nos paises ricos.

A figura abaixo apresenta o crescimento da potencia instalada das fontes alternativas entre 2004 e 2006.

Observa-se mais uma vez o predomínio da energia eólica seguida da biomassa sólida.

Contudo, é importante observar a evolução do uso do lixo urbano na geração de energia.

A potência instalada é um importante fator de comparação mas a energia gerada é o que realmente importa.

A figura abaixo apresenta a energia gerada pelas fontes alternativas no mesmo período de tempo.

É importante observar que a biomassa sólida gerou praticamente a mesma energia gerada pelos ventos com praticamente 1/3 da potência instalada.

Por que isto ocorre?

Mais uma vez a resposta é o fator de capacidade.

A figura abaixo mostra o fator de capacidade calculada a partir dos dados dos gráficos anteriores.

Infelizmente, as fontes eólica, solar, maré, ondas e oceano apresentam fator de capcidade baixo. Isto é inerente às variações dessas fontes conforme mostrado nos próximos capítulos.

Biomassa


A biomassa sólida é a segunda maior fonte de energia renovável utilizada na geração de energia, excluindo-se a hidreletricidade.

Biomassa sólida é definida como sendo materiais orgânicos não fósseis que podem ser queimados para geração de eletricidade e/ou produção de calor.

As principais fontes de biomassa sólida são a madeira com seus derivados, o bagaço de cana, casca de arroz e outros rejeitos agrícolas.