Cursos de Engenharia Elétrica
Bem vindo ao curso de Geração de Energia da Faculdade de Engenharia da UERJ.
Este curso destina-se aos alunos do 10° período do curso de Engenharia Elétrica com ênfases em Sistemas de Potência e Eletricidade Industrial, mas pode ser útil a todas as pessoas interessadas em geração de energia elétrica.
Ele está organizado em ordem crescente de dificuldade de forma a permitir a leitura por pessoas com interesses diversos e níveis de conhecimento heterogêneo.
Seus coment�rios e sugest�es ser�o sempre bem vindos para que possamos aperfei�oar este material. Favor envi�-los para [email protected].
Navegação
Barra Esquerda
Na barra da esquerda encontram-se as opções de navegação entre os diversos capítulos do curso.
Barra Direita
Na Barra da direita encontram-se comentários e informações complementares ao assunto tratado na página principal.
Barra Inferior
Na barra inferior encontram-se as opções de nagegação auxiliares.
Gráficos em Foco
Consumo
Este gráfico apresenta a média móvel de 12 meses do consumo de energia elétrica do sistema interligado. O crescimento de 4% ao ano manteve-se constante até novembro de 2008. A partir de dezembro de 2008, o consumo diminuiu atingindo seu valor mínimo de -4% em setembro de 2009. A partir de dezembro de 2009, o consumo recuperou de forma rápida atingindo o máximo de 9% em maio de 2010.
Será que podemos afirmar que o efeito da crise de 2008 já passou e que voltamos ao crescimento médio histórico de 4% ao ano?
Crescimento
O gráfico abaixo apresenta a taxa de crescimento anual da produção de energia elétrica no Brasil a partir de 2007.
Observa-se claramente o efeito da crise e da recuperação.
No entanto, como explicar a queda no crescimento em setembro de 2012?
Nível dos Reservatórios
A geração de energia no Brasil é predominantemente hidrelétrica. Portanto, a quantidade de água armazenada nos reservatórios representa o estoque de energia disponível e, em função disso, o nível médio dos reservatórios é um dos parâmetros mais importantes na geração de energia no Brasil.
Os medidores ao lado mostram os níveis atuais dos reservatórios dos diversos subsistemas brasileiros e a figura abaixo a evolução histórica destes valores.
Observa-se que os níveis dos reservatórios dos subsistemas SE/CO, NE e N atingem seus pontos máximos e mínimos aproximadamente na mesma época do ano mas os reservatórios do S apresentam um comportamento inverso.
Isto significa que apenas o sistema S é complementar aos outros subsistemas e, como sua capacidade de armazenamento é muito inferior à capacidade de armazenamento dos outros subsistemas, outras fontes de geração de energia são necessárias para garantir a segurança e a modicidade tarifária de todo sistema.
É importante observar que o subsistema SE/CO não atingiu o valor máximo de 100% nos últimos 18 anos. Em março de 2001, este subsistema atingiu seu menor valor máximo - 35% - e, em abril de 2001, a Aneel decretou racionamento.
Como não existe uma anomalia na vazão natural afluente do sistema, podemos concluir que:
- estamos despachando mais usinas hidrelétricas da região sudeste/centro-oeste do que deveríamos;
- estamos despachando menos usinas termelétricas da região do que deveríamos;
- não existe falta de reservatório.
Em janeiro de 2014, os reservatórios da região sedeste/centro-oeste atingiram o menor valor de armazenamento para este mês nos últimos 18 anos.
A grande questão agora é: Será que as chuvas deste final de verão e as térmicas em operação no sistema serão suficientes para evitar outro racionamento?
Vamos esperar até abril de 2014......
Abril chegou, a Copa passou e o sistema continua funcionando, apesar das poucas chuvas.
O que acontecerá até o próximo verão? Será que as chuvas serão suficientes para encher os reservatórios e permitir que as térmicas parem de operar?
Estamos em Janeiro de 2015. Os reservatórios reverteram a tendência de baixa mas qual será o nível máximo no final da estação das chuvas?
Será possível desligar as térmicas este ano?